“Tive uma ereção durante o abuso. E agora?”
Muitos homens culpabilizam-se pelo abuso de que foram vítimas porque tiveram uma ereção.
Terem experienciado uma ereção (e terem atingido o orgasmo ou ejaculado) durante o abuso, dificulta a gestão e interpretação correta da violência sexual. Este questionamento gera fortes sentimentos de culpa e de vergonha intensa. Muitos homens perguntam-se se eles próprios desejaram o abuso, ou se deram algum sinal que possa ter sido mal interpretado como consentimento.
É, por isso, fundamental compreender que ter tido uma ereção não significa que o homem tenha procurado ser sexualmente abusado, nem dado consentimento. Também é importante reconhecer que há ereções espontâneas, motivadas por momentos de stress, ansiedade ou medo. Mesmo que a ereção seja uma reação ao toque ou estímulo, tal não valida o abuso sexual, nem o torna menos traumático.
Ter tido uma ereção não significa que o homem tenha procurado ser sexualmente abusado, nem dado consentimento.
No processo de apoio na Quebrar o Silêncio esta e outras questões associadas são desconstruídas. Os homens compreendem que a ereção não justifica o abuso, não o torna menos doloroso ou não retira o impacto traumático que possa ter tido.
Se este foi o seu caso, não adie mais, peça ajuda hoje.
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